Algumas pessoas usam guache ou esculpem blocos de mármore em estilo Rococó. Eu, uso o paint.
E, sei lá, ultimamente eu li tanto Sin City quanto 300 de Esparta e Ronin, todos esses comics do Frank Miller. Se o nome 'Frank Miller' não faz soar um sininho dentro da sua cabeça, eu digo: ele é o comic artist que melhor representa o clássico estilo Lumberjack, com violência abissalmente exagerada e preconceitos jorrando para todos os lados. É o meu estilo favorito.
300 de Esparta meio que conta a história da Batalha de Thermopylae, na qual um punhado de Espartanos supostamente rechaçou uma penca de Persas lutando nos 'Hot Gates'. O comic não vale a merda que caga, se você o encarar do mesmo ponto de vista que um historiador fresco encararia. Mas já que você não blablabla, ele vale mais do que qualquer tipo de merda que você pode cagar. Mesmo se você defecar ouro.
Ronin cruza cultura Samurai da época Feudal japonesa com uma Nova York 87% pós-apocalíptica. Não é o pônei com a crina mais vistosa do estábulo, mas nada que te impeça de montar nele para dar uma ou duas voltas.
Sin City é a menina dos olhos do Frank Miller, e eu concordaria com essa opinião, se o Cavaleiro das Trevas não fosse sobre o Batman. É difícil explicar o comic, então eu vou dizer que é uma mistura de Nova York suburbana com New Reno do Fallout 2 com narrativa a la Max Payne com violência a la Tarantino. Fora isso, há um filme sendo produzido à imagem e semelhança da história em quadrinhos, e nada menos que John Maclane, Max "X5-452" Guevera e Kingpin vão atuar no filme. Ah é, a menininha do Gilmore Girls também vai participar, como uma hooker (!).
O filme sai em Abril de 2005, e eu estou estupidamente ansioso como uma garotinha colegial.
Oh meu deus, eu não tinha visto esse Star Wars Bloopers. Que a Força esteja é na casa do caralho.
Eu tentei fazer umas cinquenta diferentes frases espertinhas para acompanhar esse flash, mas eu falhei como o porco imundo ridículo que eu sou. Apenas... assistam o flash. Bem nos moldes de insanidade do Hooked on a Feeling, do David Hasselhoffed.
Ah, isso é demais. Auto-Viação Penha? Van Blaster? 85% plagiador, 15% Jesus. Eu prefiro não pensar que isso é um trabalho bunda de publicitários idiotas. Eu gosto de pensar que o senhor Joaquim Penha e Sir Yorgën Van Blaster são dois geeks enrustidos, que, na escuridão dos seus quartos, passam noites a fio lendo Slashdot e jogando Gunbound, se travestindo de manhã de executivos de relativo sucesso para aguentar essa vida agreste. Do mesmo jeito que Clark Kent é a crítica do Super-Homem à raça humana, Joaquim Penha e Yörgen Van Blaster são as críticas de Domina8r* e OSAMA_BIN_LADEN à sociedade default, essa mesma que não se importa em funcionar de dia. DE DIA, pelo amor de Deus.
Os 2 personagens de Kill Bill 2 para os quais eu mais paguei pau foram Bill e o amante latino Sebastian Vihaio. Eu pago pau para o Bill porque, bem, ele é um dos vilões mais fodas de todos os tempos, mesmo não parecendo vilão e na verdade parecendo pra cacete com a minha tia-avó Celeste, de São José do Rio Preto. O Sebastian Vihaio, por outro lado, tornou-se vítima de veneração por minha parte, mas eu não conseguia entender bem o porquê. Tinha sim aquela singela cena em que ele pergunta para a Uma Thurman "What were we talking about again?", ela responde "Bill.. *levanta os braços com as palmas da mão pra cima* Where is Bill?". E ele, do jeito latino, lerdo e cafageste dele, responde "Oh yes.. Bill.. Where is Bill..". A diferença é que essa última frase é pronunciada de um jeito extremamente exagerado, com os 'L's sendo forçados ao extremo, e o 'W' com som de 'V' no 'Where'. I mean, essa breve ponderação tornou-se uma das mais fodas ponderações da longa e triste histórias das mais fodas ponderações de todos os tempos. "Bill.. Where is Bill?". Mas não foi só essa cena que me fez admirar tanto esse cafetão mexicano com os dentes sujos.
Só que agora, logo após acordar, eu entendi o motivo. Eu devo ter sonhado com isso, porque acordei e sabia: eu paguei tanto pau pro Sebastian Vihaio por causa de uma estação de rádio. Mas não qualquer estação de Rádio. Por causa da Chatterbox. A Chatterbox era a rádio mais engraçada no GTA 3, e possuía uma das mais hilárias entrevistas também, com um cafetão, supostamente latino, falando que conseguia revitalizar qualquer relacionamento com um método bem interessante: o homem dorme com uma puta. Simples assim. A entrevista toda era de chorar de rir, e um dos únicos pontos em que GTA 3 bate GTA: Vice City é a Chatterbox.
Uhm, foi mal, mas eu precisava tirar isso do meu sistema. Foi uma descoberta tão Whoa (as in the one-titted goddess) que eu não podia ficar aqui no meu quarto lambendo a cria e deixar vocês de fora dessa descoberta tão.. Whoa.
E ah meu, assistam esse vídeo. Ele só tem 500kb, nem pensem em reclamar.
A pré-estréia do volume 2 desse filme cool chamado Kill Bill aconteceu nessa quinta-feira, e numa manobra de extrema sorte e felicidade, eu consegui assistir o safado (thanks to Hamler e seus contatos). Minha completa falta de capacidade analítica vai me impedir de tecer qualquer espécia de crítica concisa do filme. E sei lá, eu acho um pé no saco ler opiniões sobre os personagens se você ainda não assistiu o treco, então também calarei-me quanto a isso. É que eu nunca faço com os outros o que eu não quero que façam comigo *olha para o alto, entrelaça os dedos das mãos, começa a girar os polegares ao redor do próprio eixo e assovia uma melodia alegre e despreocupada*
Só digo que eu amei aquela bosta, eu me diverti absurdo assistindo o filme e, durante todo o processo, era impossível não pagar cada vez mais pau pro Quentin Tarantino. É tanta referência à cultura pop dos anos 70 e 80 que qualquer ser que viveu nessa época (ou teve contato com ela) sabe muito bem o quanto Kill Bill parece mais um tributo àquele período negro de cultura bizarra. Filmografia, enredo, música, personagens, atores. Tudo foi bem trabalhado. I mean, tudo. TUDOOOOOO.
Kill Bill (a obra completa, eu digo) é provavelmente o filme mais cool do ano. Spider-Man 2 também foi divertido, tipo, pra cacete. No resto dos filmes, eu acabava saindo do cinema pensando "É, ok. Ele é legal, bem legal mesmo", enquanto que só nesses 2 filmes eu saí do cinema com a maior cara de "OMFG!" de todos os tempos. É o tipo de filme que eu acabo chamando de 'completo', mesmo não tendo muito bem idéia do que está relacionado a esse conceito. É uma sensação, uma certa noção vinda do inconsciente que vem de dentro. Igual flatulência. Vão lá assistir Kill Bill. E me chamem pra ir junto quando vocês forem ver, porque eu definitivamente quero ver essa bosta de novo.
Talvez seja porque essa bosta lotada de Brazucas é um país tropical, sem qualquer tipo de desastre natural de maior relevância, eu não sei. Mas eu me maravilho ao ficar observando trecos como isso. Do mesmo jeito que me maravilho com quase todo e qualquer filme-desastre. Eu sento pela trigésima vez no sofá e assisto deslubrado enquanto Bill Paxton e Helen Hunt se degladiam com tornados no Twister, por mais ruim que aquele filme seja. Impacto Profundo também é um dos meus favoritos, com aquela onda gigantesca, uaaah. Já Volcano e Inferno de Dante são umas merdas mesmo, vulcões não são o meu fetiche.
Ah, isso é um vídeo de um cara tentando imitar o Triumph: The Insult Comic Blabla Dog. O cara é medíocre e não chega aos pés do boneco de mão com cara de Rottweiller e charuto na boca, mas o povo no vídeo rouba a cena. Tem um momento impagável, no qual um dos fantasiados, que está com uma fantasia de Domo-Kun, chega e berra "EVERYTIME YOU MASTURBATE, GOD KILLS A KITTEN!". Muito muito bom. Think of the kitten. :D
E hoje eu fui votar. Eu achava que o processo todo seria civicamente mais honroso, patriótico e esplendoroso, mas só envolveu uma urna porca, com um barulhinho chato e o botão zero semi-emperrado.:O
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