Não são exatamente coisas pra induzir o espírito natalino. A propósito, parece estar sendo fabricado em caráter muito ilegal um indutor sonoro de estados de espírito, que aparentemente funciona mais ou menos como um alucinógeno que não deixa vestígios ou um substituto imperfeito pra realidade virtual.
Todo mundo já teve cagasso extremo de puxar ilegalmente/comprar Half-Life 2, por medo do jogo não rodar propriamente no seu PC de 3a categoria. Agora a Valve fez uma coisa legal, e deixou um demo do Half-Life 2 aberto para download. Com ele, você vai testar e confirmar que seu PC é uma merda mesmo. Você pode fazer o download através desse link, ou através do próprio Steam. São mais de 700 Mb que guardam muita felicidade com física incrível, ou muita frustração com uns 8 minutos de loading e 15 fps.
Ah, saiu o trailer oficial do Sin City. Eu gostei pra cacete dessa merda, e eu podia ficar analisando cada segundo dessa bosta. Mas eu não vou, porque eu respeito vocês como as mulheres independentes, modernas, trabalhadoras e, ao mesmo tempo, sensíveis e carinhosas que vocês são. O link é esse por enquanto, porque eu tô procurando outro com framerate não-tão-porco. E essa coisa de eu respeitar vocês é a mais pura bullshit.
Se você vai fazer um filme ruim, não há nada no mundo que pode te impedir. O único porém, e esse porém é sempre esquecido ou deliberadamente desrespeitado, é que você não pode cagar em algo já estabelecido, algo de que as pessoas gostem. No caso do Starship Troopers, filme esse que a gente viu ontem, destruíram tudo de legal que havia naquele filme pedreiro e divertido.
Starship Troopers 2 é, de longe a pior sequência de filme de todos os tempos. Não há o mesmo clima de carnificina sem crise de consciência, o filme não é leve e apenas oferecendo diversão rápida. Ele tenta criar um certo clima de arrependimento sobre as atrocidades da guerra em um ponto, e isso é indamissível. Afinal, não vamos ser hipócritas. Essa merda não é "Além da Linha Vermelha" porra nenhuma. É Buenos Aires sendo bombardeada por asteróides mandados por insetos inteligentes de outra galáxia. É um monte de amante latino atirando em artrópodes. Jesus fucking Cristo, é muita bullshit.
As cenas de pororoca são horríveis, nada comparável àquela cena em que um forte no meio do deserto é atropelado por milhares de bugs enfurecidos. Tudo é de noite e em meio a tempestades de areia, para tentar cobrir a falta de qualidade e de insetos. O filme é simplesmente uma merda. Uma merda. Sequência barata pegando o gancho no semi-sucesso do primeiro filme, tentando fisgar burros filhos da puta como eu. E adivinha, conseguiram. :D
E parafraseando Luke Skywalker, logo após saber do próprio Darth Vader que ele era seu pai: noooooo! :(
O filme Batman Begins está sendo filmado (ou já foi filmado e está sendo editado, eu realmente não faço idéia), e, para surpresa dos fãs e felicidade geral da nação, teve seu trailer solto aqui (faz tempo já, mas eu estou meio lerdo ultimamente). Esse Batman Begins é o filme do Batman que finalmente vai quebrar com aquela maldita streak de Batmóveis que parecem discotecas, Batmans loiros e, o mais importante de tudo, vai parar com aquela boiolagem de calombinhos na roupa para salientar os mamilos do morcegão.
O filme é inspirado no Batman Ano Um, do Frank Miller. Ele conta a história do Bruce Wayne e seu treinamento no Nepal para se tornar pintudo o suficiente pra ter coragem de sair por Gotham travestido com uma roupa mais feia que encoxar a mãe no tanque. E então mostra como foram os primeiros dias dele no inferno que é Gotham. Yep, acho que é mais ou menos isso. E eu ainda acho que o filme vai ser uma bosta, mas pior que o Batman Forever só mesmo um Batman Forever com trilha sonora do Phil Collins. E antes ter bosta do que não ter coisa nenhuma, nem pra meter pau. :D
Tá. Então, tipo, eu fui lá no shopping hoje e agora eu TENHO!
Domingo a gente jogou o pouco sadio Katamari Damacy (Katamari é uma bolinha aparentemente emborrachada com propriedades ultramagnéticas, Damacy eu jamais saberei o que significa). Provavelmente a melhor definição pra esse jogo bizarro é uma que ele mesmo dá quando você contrói sua primeira bola de cisnes (de cisnes e de outras aves menos importantes): "Very, very nice - only slightly disturbing". Minha primeira reação ao jogo foi "what the fuck?", a segunda foi "que coisa doente!" e a terceira foi "minha vez, MINHA VEZ!!!". Enfim, acho que ele é a única combinação conhecida de teletubbies, rampage world tour, playmobil, o paciente inglês, e doenças mentais aidna não exploradas pela medicina.
Aqui está escrito que o controle da katamari, com as duas alavancas do joystick, é semelhante à direção de um tanque, mas eu não saberia dizer com certeza. Enfim, o Cerial deve fazer um review completo quando ele terminar de jogar, o que ele parece estar fazendo alucinadamente.
Numa linha criativa bem menos insana, parece que a BBC começou a fabricar pequenos jogos de estratégia individual online em flash. Eu tinha cruzado caminhos com o microlife, que acho que ganhou um prêmio por aí das melhores coisas feitas em flash em 2003; mas parece que tem uma completa linha de jogos recém-produzidos:
The Battlefield Academy, o de nome mais sugestivo, é uma série de quatro jogos de guerra, que se passam entre o Império Romano e a Segunda Guerra Mundial.
Aqui tem uma página com todos os jogos históricos que eles fizeram e aqui um jogo de espionagem que parece legal mas que, por preguiça, eu deixo pra vocês testarem.
Eu amo esse certo tipo de vídeo que fica circulando pela internet, que é o vídeo engraçado e, ao mesmo tempo, muito, mas muito bem-feito. E esse vídeo de Snowball War preenche os pré-requisitos, mesmo ainda perdendo para o inigualável Rare Exports.
G'ah, é erro meu a internet entrou ultimamente em um vórtex temporal de negação de coisas realmente legais de se postar? Ou talvez é a faculdade? Ou a gente simplesmente tá sem jogar nada? Bosta, talvez eu seja fútil demais. :D
Não importa se você também, realmente. Eu não estou falando que eu joguei apenas para esfregar isso na sua cara, apesar de você provavelmente estar aí sentado na sua cadeira morrendo de inveja porque eu joguei Half-Life 2, e você provavelmente não.
Estou apenas falando isso porque a coisa mais linda e feliz de todas é que o jogo foi hyped absurdo, a ponto de chegar a ser o mais over-rated jogo de todos os tempos antes mesmo de se conhecer como jogo, antes mesmo de ter passado da barriga da mãe dele para esse mundo agreste em que nós vivemos. E, mesmo hyped e zoneado até o cotovelo, ele conseguiu manter-se fiel ao posto de "the game to end all games".
Foda-se a história, foda-se a mitologia e as merdas assim. Half-Life 2 é um jogo que proporciona a melhor experiência in-game que eu já vi, tanto pelo detalhismo gráfico, ambientação e filhas da putagem aleatórias que a Valve colocou no jogo, bem ao estilo "jogue granadas naquele espaço gigante e veja elas estourarem as madeiras no teto, só porque aquele exaustor monstruoso lá embaixo está ventando para cima" do Half-Life 1.
O Cerial disse uma coisa, e é a maior de todas as verdades: no jogo, a parte mais chata é realmente ficar matando os capangas que surgem do nada, ao passo que o mais divertido é ficar empilhando caixas, barris, corpos, copos, tijolos, latas e etc. A imersão é estupidamente craptacular, pelo tanto de detalhes que existem no jogo. Eu não sei, é só jogando que dá para se ter uma noção.
Isso tudo ocorreu na Electronic Games Show, que acontece em São Paulo desde a quinta até hoje, Domingo. A EGS foi várias coisas, várias mesmo. Inúmeras pequenas experiências que fazem de uma verdadeira feira de games algo legal para se visitar: ver vídeos de abertura altamente foderosos, conhecer os consoles e jogos sobre os quais você sempre leu e mesmo assim sabe que nunca vai ter dinheiro para comprar, ver as moçoilas dos stands, tentar ganhar brindes, jogar até a exaustão e etc.
A feira poderia ter um espaço maior, poderia ter mais máquinas para se testar os produtos (afinal, isso não é Salão do Automóvel em que 50 pessoas ficam satisfeitas em apenas assistir o Rolls-Royce rodando ao lado da loira aleatória), poderia também ser menos lotada de pessoas, mas essa última é uma opinião inválida e egoísta.
Outro ponto interessantíssimo para se apontar é como Prince of Persia: Warrior Within (para PC, na EGS) é lindo, realmente plástico, orgânico, e blabla. Eu tinha um certo preconceito contra a série, eu admito. Só que agora eu sei que eu estava bem errado, o jogo é bem divertido sim, pelos inúmeros momentos "Whoa, dude! Did you see what I have just done?! I have no idea how I did that, though!".
Half-Life 2 e Prince of Persia: Warrior Within foram os dois pontos altos da feira, pelo menos pra mim. É que eu gosto mais de PC, eu perdi meio que o tesão por consoles, apesar dos pesares. Mario Kart: Double Dash (para Gamecube, well duh :P) foi bem divertido de se jogar em quatro pessoas, e não posso dizer que chegou a ser chato testar o Tony Hawk: Underground 2 (para PC) também.
Post grande, eu sei. Mas mesmo assim eu consegui não falar quase nada. Prolixidade e falta de capacidade de síntese vazando pelas orelhas.
Ah é, na feira estavam eu, Cerial, Tick e syncBoo. Menções honrosas para o escroto time mibr, para o asiático time Ladies.AMD e para aquela garota vestida de Mulher-Gato no Stand da Microsoft. Garota essa para a qual eu paguei muito pau. Ela tinha até rabinho, porra! :P
Star Wars: Battlefront é sim Star Wars: Battlefieldfront. Eles chuparam o conceito de um jogo e apenas colocaram Stormtroopers e Wookies e Droids e Rebeldes no meio, e nem por isso o jogo tem que ser necessariamente ruim, claro que não. Só que ele é ruim sim. :D
O cenário das batalhas é meio que esse: você é um pobre soldado de infantaria, tendo que fazer todo o trabalho sujo e fazer a diferença para que tudo dê certo. Essa prerrogativa sempre funcionou maravilhas no conceito First-Person Shooter, o problema mesmo é que é um tanto chato ser esse maldito floco de neve precioso no SW:B, é um porre dos infernos fazer a diferença.
O motivo pelo qual não é tão wee jogar SW:B quanto poderia ser repousa em diversos fatores, e eu tenho quase certeza que vou deixar de colocar algum, mas os gritantes são: mapas pequenos e simples, ênfase em infantaria. Os dois problemas são relacionados, uma vez que a ênfase em infantaria faz com que os mapas não tenham que ser tão grandes assim. Eles são pequenos a ponto de ser nauseante sequer tentar engajar em uma dog-fight contra um Tie-Fighter, a cada 15 segundos pisca estupidamente um sinal gigantesco "YOU ARE LEAVING THE BATTLEFIELD" de tão pequenos que os mapas são. Planar calmamente é algo que não deveria ser negado a ninguém nesse mundo.
Já o problema da ênfase na infantaria é que, além da AI dos bots ser um cocô, os veículos não foram tão bem trabalhados quanto deveriam. E isso é crítico, porque toda a coolness de todo clone de Battlefield está nos veículos, é óbvio. Por melhor que sejam os duelos com rifles, pistolas, Wookie crossbows e grenade launchers, o conceito Battlefield gira em tornos dos veículos. É apenas boring e fácil atirar nos inimigos. Boring como não deveria ser, boring de um jeito que Counter-Strike, Quake 3 e Call of Duty conseguem não ser.
Resumindo, mais ou menos: o jogo vale a pena para ser jogado uma vez em cada mapa, só para ver qual é a do SW:B. Ele é razoavelmente divertido durante essa etapa sim, mas pára por aí.
Star Wars freaks vão gostar dessa buceta, ao passo que todo o resto do planeta vai preferir Battlefield 1942 (por mais que seja completamente impossível acertar qualquer tiro de qualquer coisa naquele jogo do demônio). Eu tenho lembranças felizes dos meus dias de pilotagem de Zeros na Wake Island, tentando alegremente passar por debaixo das pontes sem me destruir inteiro. Mas de jeito nenhum vou ter qualquer tipo de lembrança alegre do meu enfadonho jogging de AT-ST pelas florestas de Lag em Endor, apesar de que teve aquela vez em que eu pisei num Ewok sem querer. Aquilo foi bem legal.
Você pode não dar a mínima para Counter-Strike, e hey, não é culpa sua. Só não me diga que não se importa com pro-gaming. Tendo isso em mente, não há como não se interessar por esse comercial que começará a ser veiculado nos mais diversos canais de TV da Europa, estrelando o time de Counter-Strike SK.swe e a Intel. Tem até o Heaton, diabo. Ok, mesmo com a história ultra-boquetinha, a produção toda ficou cool. Eu sou meio suspeito para recomendar esse download, já que você precisa até registrar antes de puxar o maldito propriamente dito, mas ei, o comercial ficou bem legal mesmo. Ainda mais porque é o primeiro comercial desse gênero, tipo, de todos os tempos.
Ah é, eu não lembro se eu postei isso aqui ou não, então lá vai de novo, de qualquer forma. DragonCon 2003, com o coolest concurso de Cosplay de todos os tempos. Os primeiros são boquetinhas, mas mais pro final existem cosplays hilários. E como eu sei que, se eu não fizer isso, vocês não vão acreditar que existem cosplays perfeitos nessa merda, aqui vai um pequeno teaser.
Oh sim, arte em canudinhos sempre foi algo bonito de se ver. Ignorem o fato do blog do cara se chamar "Sou Tosco, e daí?". Afinal, ele é tosco, e daí?
Algumas pessoas usam guache ou esculpem blocos de mármore em estilo Rococó. Eu, uso o paint.
E, sei lá, ultimamente eu li tanto Sin City quanto 300 de Esparta e Ronin, todos esses comics do Frank Miller. Se o nome 'Frank Miller' não faz soar um sininho dentro da sua cabeça, eu digo: ele é o comic artist que melhor representa o clássico estilo Lumberjack, com violência abissalmente exagerada e preconceitos jorrando para todos os lados. É o meu estilo favorito.
300 de Esparta meio que conta a história da Batalha de Thermopylae, na qual um punhado de Espartanos supostamente rechaçou uma penca de Persas lutando nos 'Hot Gates'. O comic não vale a merda que caga, se você o encarar do mesmo ponto de vista que um historiador fresco encararia. Mas já que você não blablabla, ele vale mais do que qualquer tipo de merda que você pode cagar. Mesmo se você defecar ouro.
Ronin cruza cultura Samurai da época Feudal japonesa com uma Nova York 87% pós-apocalíptica. Não é o pônei com a crina mais vistosa do estábulo, mas nada que te impeça de montar nele para dar uma ou duas voltas.
Sin City é a menina dos olhos do Frank Miller, e eu concordaria com essa opinião, se o Cavaleiro das Trevas não fosse sobre o Batman. É difícil explicar o comic, então eu vou dizer que é uma mistura de Nova York suburbana com New Reno do Fallout 2 com narrativa a la Max Payne com violência a la Tarantino. Fora isso, há um filme sendo produzido à imagem e semelhança da história em quadrinhos, e nada menos que John Maclane, Max "X5-452" Guevera e Kingpin vão atuar no filme. Ah é, a menininha do Gilmore Girls também vai participar, como uma hooker (!).
O filme sai em Abril de 2005, e eu estou estupidamente ansioso como uma garotinha colegial.
Oh meu deus, eu não tinha visto esse Star Wars Bloopers. Que a Força esteja é na casa do caralho.
Eu tentei fazer umas cinquenta diferentes frases espertinhas para acompanhar esse flash, mas eu falhei como o porco imundo ridículo que eu sou. Apenas... assistam o flash. Bem nos moldes de insanidade do Hooked on a Feeling, do David Hasselhoffed.
Ah, isso é demais. Auto-Viação Penha? Van Blaster? 85% plagiador, 15% Jesus. Eu prefiro não pensar que isso é um trabalho bunda de publicitários idiotas. Eu gosto de pensar que o senhor Joaquim Penha e Sir Yorgën Van Blaster são dois geeks enrustidos, que, na escuridão dos seus quartos, passam noites a fio lendo Slashdot e jogando Gunbound, se travestindo de manhã de executivos de relativo sucesso para aguentar essa vida agreste. Do mesmo jeito que Clark Kent é a crítica do Super-Homem à raça humana, Joaquim Penha e Yörgen Van Blaster são as críticas de Domina8r* e OSAMA_BIN_LADEN à sociedade default, essa mesma que não se importa em funcionar de dia. DE DIA, pelo amor de Deus.
Os 2 personagens de Kill Bill 2 para os quais eu mais paguei pau foram Bill e o amante latino Sebastian Vihaio. Eu pago pau para o Bill porque, bem, ele é um dos vilões mais fodas de todos os tempos, mesmo não parecendo vilão e na verdade parecendo pra cacete com a minha tia-avó Celeste, de São José do Rio Preto. O Sebastian Vihaio, por outro lado, tornou-se vítima de veneração por minha parte, mas eu não conseguia entender bem o porquê. Tinha sim aquela singela cena em que ele pergunta para a Uma Thurman "What were we talking about again?", ela responde "Bill.. *levanta os braços com as palmas da mão pra cima* Where is Bill?". E ele, do jeito latino, lerdo e cafageste dele, responde "Oh yes.. Bill.. Where is Bill..". A diferença é que essa última frase é pronunciada de um jeito extremamente exagerado, com os 'L's sendo forçados ao extremo, e o 'W' com som de 'V' no 'Where'. I mean, essa breve ponderação tornou-se uma das mais fodas ponderações da longa e triste histórias das mais fodas ponderações de todos os tempos. "Bill.. Where is Bill?". Mas não foi só essa cena que me fez admirar tanto esse cafetão mexicano com os dentes sujos.
Só que agora, logo após acordar, eu entendi o motivo. Eu devo ter sonhado com isso, porque acordei e sabia: eu paguei tanto pau pro Sebastian Vihaio por causa de uma estação de rádio. Mas não qualquer estação de Rádio. Por causa da Chatterbox. A Chatterbox era a rádio mais engraçada no GTA 3, e possuía uma das mais hilárias entrevistas também, com um cafetão, supostamente latino, falando que conseguia revitalizar qualquer relacionamento com um método bem interessante: o homem dorme com uma puta. Simples assim. A entrevista toda era de chorar de rir, e um dos únicos pontos em que GTA 3 bate GTA: Vice City é a Chatterbox.
Uhm, foi mal, mas eu precisava tirar isso do meu sistema. Foi uma descoberta tão Whoa (as in the one-titted goddess) que eu não podia ficar aqui no meu quarto lambendo a cria e deixar vocês de fora dessa descoberta tão.. Whoa.
E ah meu, assistam esse vídeo. Ele só tem 500kb, nem pensem em reclamar.
A pré-estréia do volume 2 desse filme cool chamado Kill Bill aconteceu nessa quinta-feira, e numa manobra de extrema sorte e felicidade, eu consegui assistir o safado (thanks to Hamler e seus contatos). Minha completa falta de capacidade analítica vai me impedir de tecer qualquer espécia de crítica concisa do filme. E sei lá, eu acho um pé no saco ler opiniões sobre os personagens se você ainda não assistiu o treco, então também calarei-me quanto a isso. É que eu nunca faço com os outros o que eu não quero que façam comigo *olha para o alto, entrelaça os dedos das mãos, começa a girar os polegares ao redor do próprio eixo e assovia uma melodia alegre e despreocupada*
Só digo que eu amei aquela bosta, eu me diverti absurdo assistindo o filme e, durante todo o processo, era impossível não pagar cada vez mais pau pro Quentin Tarantino. É tanta referência à cultura pop dos anos 70 e 80 que qualquer ser que viveu nessa época (ou teve contato com ela) sabe muito bem o quanto Kill Bill parece mais um tributo àquele período negro de cultura bizarra. Filmografia, enredo, música, personagens, atores. Tudo foi bem trabalhado. I mean, tudo. TUDOOOOOO.
Kill Bill (a obra completa, eu digo) é provavelmente o filme mais cool do ano. Spider-Man 2 também foi divertido, tipo, pra cacete. No resto dos filmes, eu acabava saindo do cinema pensando "É, ok. Ele é legal, bem legal mesmo", enquanto que só nesses 2 filmes eu saí do cinema com a maior cara de "OMFG!" de todos os tempos. É o tipo de filme que eu acabo chamando de 'completo', mesmo não tendo muito bem idéia do que está relacionado a esse conceito. É uma sensação, uma certa noção vinda do inconsciente que vem de dentro. Igual flatulência. Vão lá assistir Kill Bill. E me chamem pra ir junto quando vocês forem ver, porque eu definitivamente quero ver essa bosta de novo.
Talvez seja porque essa bosta lotada de Brazucas é um país tropical, sem qualquer tipo de desastre natural de maior relevância, eu não sei. Mas eu me maravilho ao ficar observando trecos como isso. Do mesmo jeito que me maravilho com quase todo e qualquer filme-desastre. Eu sento pela trigésima vez no sofá e assisto deslubrado enquanto Bill Paxton e Helen Hunt se degladiam com tornados no Twister, por mais ruim que aquele filme seja. Impacto Profundo também é um dos meus favoritos, com aquela onda gigantesca, uaaah. Já Volcano e Inferno de Dante são umas merdas mesmo, vulcões não são o meu fetiche.
Ah, isso é um vídeo de um cara tentando imitar o Triumph: The Insult Comic Blabla Dog. O cara é medíocre e não chega aos pés do boneco de mão com cara de Rottweiller e charuto na boca, mas o povo no vídeo rouba a cena. Tem um momento impagável, no qual um dos fantasiados, que está com uma fantasia de Domo-Kun, chega e berra "EVERYTIME YOU MASTURBATE, GOD KILLS A KITTEN!". Muito muito bom. Think of the kitten. :D
E hoje eu fui votar. Eu achava que o processo todo seria civicamente mais honroso, patriótico e esplendoroso, mas só envolveu uma urna porca, com um barulhinho chato e o botão zero semi-emperrado.:O
Uhm. O resultado de minutos de puro ócio e estupidez nunca é bom, isso é certo. E eu fiz questão de não quebrar a tradição, tomando todo o cuidado do mundo para não parecer esperto e descolado. Alguém me dê uma joelhada na barriga. Por favor.
Flash pequeno, sobre guerra. Vale pela manipulação da profundidade. Eu gostei, e não sei bem o motivo.
Eu fui acusado de uma coisa, de ter perdido um VHS do syncBoo, e na famigerada fita havia o filme Shaolin Soccer. "Culpado até provado o contrário" é o lema aqui por essas bandas, então eu nunca tive direito ao meu advogado ou a um telefonema. Bando de bastardos. Eu tava vendo um vídeo minúsculo (streaming here) que está aí na internet para quem quiser ver, e as dúvidas voltaram, mas eu ainda não sei se eu fui o culpado do desaparecimento do bichão. O pior é que a probabilidade é de que eu seja culpado mesmo, eu me conheço. Eu sou um tanto relapso e desorganizado, when it comes to CDs.
Ah é, o vídeo é cool demais, e o filme também o é. Se você não conhece Shaolin Soccer, não me vá esquecer de dar uma olhada nesse vídeo que mostra o melhor filme de Futebol depois de Pelé Eterno e Super Campeões, senão eu te furo o olho com o teu próprio fêmur.
O Roniel Jesus (fuck my eyes Christ), lá da Pucc, grande amigo e dublê do Sidney Poitier nas horas vagas, me deu a dica para esse vídeo ridículo, no qual o governador da Califórnia vai para a Judéia afim de chutar bundas e salvar Jesus (fuck my eyes Christ). É ruim, mas é legal. Ou mais ruim do que legal mesmo. A única cena impagável é uma na qual o Messias berra desesperado "EEE!!! Stop killing Judas!".
E em algum lugar aleatório, eu vi um link sobre esse Tribes Timeline, um link bem interessante. Ele conta, através de uma linha do tempo, toda a história do universo Tribes, de uma forma bem geral e legal. Com um punhado mais de imaginação, personagens, artigos, verbos, preposições e adjuntos adnominais, eu acho que seria possível que alguém fizesse um livro sobre isso. De qualquer forma, é legal.
Acabando essa rampage de Penny-Arcade, a melhor strip de todos os tempos: Voilá
"The worst part about multiplayer games is that you have to play them with other people", dizia Gabe, do Penny Arcade. E isso é verdade, puta merda se é verdade. "A cada esquina, há um idiota", lia-se em biscoitos da sorte. E o pior tipo de idiota é aquele que joga um jogo multiplayer da forma mais ridícula e fácil possível, apenas para ganhar. Não estou dizendo de MMORPGs, estou falando de outros jogos e outras situações.
O ponto é que eu gosto de jogar pelo jogo e pela plasticidade das coisas que acontecem. É como aplicar filosofia Sim City em tudo que você faz. Não bata ser efetivo, tem que ser bonito, tem que ser razoavelmente parecido com o que deveria acontecer na realidade.
E eu odeio de morte todo mundo que não faz isso, que acaba jogando os jogos apenas para ganhar, apenas pelo ridículo prazer de apontar o dedo na cara do outro e dizer "HAH! LOSER!". Meu, não é sobre o que acaba saindo nos finalmentes, it's all about how you bake the cake, baby.
É aterrorizar demons low-level no Risk Your Life, pelo mero prazer de causar pânico, terror e ódio nos corações alheios -no RYL existem duas raças (demons e humans) e uma fica tentando matar a outra-. É ficar brincando de Sim City em RTSs, organizando sua base de maneira simétrica e retardada simplesmente por querer deixar tudo bonito e organizado. É demorar 2 anos em tentativas frustradas de carregar uma maldita caixa com um helicóptero no Battlefield: Vietnam, não pela vantagem de carregar a caixa, que, francamente, não existe, mas sim pela coolness de carregar a caixa. É não jogar Urban Terror apenas de shotgun, é não usar HWGuy no TFC, é não dar shotgun de Boomer no Gunbound. É disso que eu tô falando.
Eu sinceramente não vou prolongar isso tudo, mas eu queria mesmo desabafar, honestamente. Tudo isso não me irritaria tanto assim se não fossem táticas ardilosas escrotas usadas não apenas na comodidade e solidão da sua casa, em uma partida contra o PC, mas sim em jogos multiplayer. O pior mesmo é que usam isso em mim. Em MIM! Eu sou sincero, se as vítimas fossem vocês, eu provavelmente não daria a mínima. :D
Há coisas que acontecem e eu vejo e me fazem ferver por dentro e eu sei que fazem vocês ferverem também. Afinal, se vocês não se irritam com escrotices assim, é tudo bem como diz o Cerial: FOOORAAAA
E só para não deixar o post tosco demais, um guia para a construção de bombas nucleares. Cool, agora é achar o plutônio, aprender a amarrar o sapato e estou pronto para a vida.
Whaaa! Boas novas quanto ao Quake 4. Eu não sei vocês, mas isso aí é exatamente tudo o que eu gostaria de ver na sequência do melhor FPS de todos os tempos. Aliás, só a frase "The multiplayer experience is more akin to Quake III: Arena" já me deixa all warm and fuzzy, seja lá o que "akin" significa. :D
[scan do preview do Q4, feito pela PC-Zone]
E eu li o Reino do Amanhã. É legal, não é a melhor coisa que o mundo já viu, mas é bem criativo. Parando para analisar que é um comic que imagina o futuro dos heróis atuais e a decadência em que a terra se encontra no futuro, dá para se dizer que foi feito um bom trabalho sim. Existe um punhado de pequeno detalhe que eu modificaria na história, mas isso é opinião minha e blabla. O Batman deveria ser mais mau, o Lanterna Verde devia aparecer mais, e o comic poderia ser 5 vezes maior (não que ele seja pequeno, é que ele seria muito melhor se tivesse mais tempo para explorar cada pequeno personagem), só que isso provavelmente seria too much work pro garoto Ross, considerando o trampo colossal que é produzir uma revista toda assim. Ah é, uma das coisas mais wees de todas foi o jeito como o Alex Ross retratou o Lanterna Verde, que simplesmente acabou de ganhar o título de coolest Lanterna Verde ever. All hail to Hal Jordan, el Parallax cariñoso y enamorado.
Alien versus Predator surpreende. Ele cai milagrosamente numa classificação bem rara para filmes. Essa classificação pode ser explicada por um e apenas por um filme. E ele se chama Starship Troopers.
Vejam bem, existem os filmes ruins. Independence Day é um deles. E existem os filmes bons. Predator ou Alien. E essa classificação é definitiva, se você quiser discutí-las, vai tomar no cu e vai embora, não se esquecendo de tomar no cu antes de propriamente ir embora. Há então o filme Starship Troopers, que é ruim absurdo, mas é também um dos melhores filmes já feitos. O trick pra conseguir enxergar as coisas assim é desligar seu senso crítico e apenas agir como um macaco desmiolado que se maravilha com sons legais e imagens legais. O que, além disso, existe no Starship Troopers? Nada. Absolutamente nada. Não há boa atuação, história, não há nem o menor sentido nas coisas que eles fazem. É tudo questão de monstrengos sendo explodidos e humanos também sendo explodidos, numa carnificina geral e desmiolada. Com alguns outros pequenos fatores engraçados, como o fato de ter sido Buenos Aires e não Washington ou NY a cidade bombardeada, além das próprias propagandas passadas no meio do filme serem toscas, Starship Troopers é um filme sem igual.
E no AvP, tudo que se encontra é uma história horrível, atuações toscas, uma Glória Maria wannabe ownando geral e aliens e predadores. Os 2 últimos são tudo de que um filme precisa. Pode até colocar uma cena de amor no filme, eu não me importo (se bem que , uh...). Porque existem Aliens e Predadores. E eles são suficientes para eu sair da sala de cinema com um sorriso no rosto. O mero pensamento de um Predador caçando um Alien me faz sentir all warm and fuzzy, e eu aposto meu rabo que isso acontece com você também.
AvP podia ser melhor? É lógico, durd. E não melhor no sentido de um bom filme. Mas no sentido de um bom ruim filme, mais perto de Starship Troopers. Mesmo as cenas de batalha ficam meio ruins pela zona geral que é o tipo de filmagem escolhido. Falta ator bom, falta uma selva pro predador, falta a Ripley e faltou sexo na história. E falta cena de Alien batendo em Predador, do mesmo jeito que, no Pearl Harbor, o filme todo poderia ser feito apenas com cenas do bombardeio. Confessa, você não vai assistir AvP pela história brilhante ou pela estupenda atuação digna de um Globo de Ouro. Você vai querer ver Predadores matando Aliens. Ou vice-versa.
Só uma nota: mesmo que AvP tenha conseguido entrar nessa classificação, junto de Starship Troopers, isso não quer dizer que ele é tão bom (ou ruim, sei lá) quanto o Starship Troopers. Porque, meu, NADA é tão ruim (ou bom) quanto Tropas Estelares. Ele chegou tortuosamente na Valhalla dos filmes e muito difícl de algo conseguir alcançar ele.
Uhm, em notas paralelas, ontem ocorreu Corujão na Monkey nova e foi muito hilário, como de costume. Deu pra matar a saudade, mesmo tando na cara que a gente não vai voltar a fazer esse tipo de coisa tão frequentemente assim. Jogamos Battlefield: Vietnam e Counter-Strike: Source. Merda, a gente tem que fazer mais dessas coisas, é engraçado demais ver o Cerial dirigindo Lambreta. :P
E só um último heads-up. Tribes: Vengeance está em open beta. Façam download aqui, aqui ou aqui. Eu vou puxar pra ver qual é a desses caras. Reza a lenda que é um Tribes 2 mais jogável e mais balanceado, e isso é sempre algo bom.
Quick dumb post para loiros de pinto duro com coceira na base do pênis.
O mais hilário trailer de todos os tempos. Se tem o dedo do Jerry Seinfeld, tem que ser bom, certo? Porra se tá certo.
E Quentin Tarantino aparentemente tem um blog. Apesar de todos (até eu) sabermos que é a mais completa calúnia e inverdade escrota, eu digo que foi tudo porque ele leu o Paquidermes e gostou da idéia, ficou com inveja. É sim. E ah, eu não vou entrar no mérito da questão se esse blog é ou não é autêntico. Eu prefiro saborear o mistério, do mesmo jeito que eu me recuso a completar operações matemáticas com fração.
Exit Mundi é uma coleção de possíveis cenários de fim do mundo, variando desde alterações profundas na cadeia alimentar devido ao excesso de animais de estimação até a colisão do sistema solar com a Gl-710, uma estrela que vai chegar aqui em mais ou menos 1,4 milhão de anos e quinze minutos.
Este é um site normal em que você pode ouvir músicas online ou baixá-las ao preço de 5 centavos de dólar. Eu encontrei todas as músicas que eu procurei por lá, a coleção é bem ampla, e a idéia não parece ruim.
E finalmente este é o site oficial do the social online world of Puzzling Piracy, que eu achei sem querer. Eu não testei o jogo, que parece ser um 'mmoarrrrpg' que mistura aventuras marítimas não muito lineares em um mundo excessivamente colorido com batalhas em forma de puzzle.
Como um comentário final, ontem eu fiz uma visita não muito voluntária à minha dentista. Provavelmente um membro reformado da Gestapo, com uma única e notável injeção ela conseguiu anestesiar todo o quadrante superior esquerdo do meu corpo, o que lhe permitiu perpetrar indizíveis atrocidades contra o meu pré-molar, que nunca mais será o mesmo.
Nessa última semana eu assisti coisas. Documentários divertidos. Eu sei, é contraditório. Mas não deixa de ser verdade.
Bowling for Columbine só tive a oportunidade de assistir agora. E sim, é um excelente documentário. Talvez nem tanto pelo próprio teor, que é de qualquer forma muito bom, mas mais pela competência do Michael Moore em manipular. Quando ele quer demonstrar como algumas coisas são ridículas, o gordo bosta mal-barbeado e mal-vestido emprega técnicas eficientes e sutis para atingir o resultado, fazendo com que você tenha uma certa opinião sobre quem ele mesmo acha ridículo. Parte da graça no documentário está em ficar identificando esses mínimos detalhes que bichos grilos aleatórios fazendo Ciência Sociais na Unicamp provavelmente não conseguem ver, porque estão muito preocupados em achar argumentos para fundamentar suas discussões sobre como os Estados Unidos são um país mau e imperialista. Tirando essa parte engraçada pra caralho, a própria argumentação é bastante interessante, mostrando estatísticas e pontos de vista que eu sinceramente não conhecia. Kudos para participação do criador do South Park Matt Stone, que até dá uma mão no documentário. É um filme must see. Cultura básica para qualquer um.
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Chronicles of Riddick - Dark Fury é um projeto paralelo desse grande projeto chamado Chronicles of Riddick, que, por sua vez, deriva daquela bosta de filme chamado Eclipse Mortal. Eu não sei como e muito menos porque, mas há toda uma súbita comoção geral a respeito desse universo, traduzida na forma de um novo filme, um jogo (que dizem ser muito bonito) e um anime. Bem a la Matrix com os Matrix Revolutions/Reloaded, Enter The Matrix e Animatrix mesmo. Nessa série que brotou do nada, o filme vai ser aquela bosta bonita e mal-feita de sempre, Hollywood. O jogo dizem que é bom. O anime, por outro lado, é o que mais me interessou, bem porque ele foi feito por Peter Chung, autor de Aeon Flux e Matriculated, um dos Animatrix. A qualidade do traço e toda a criação do anime são top notch, muito criativos. A 'atuação' de Vin Diesel e a própria história não são lá essas coisas. Riddick é muito anti-herói (mas com um bom coração!) pro meu gosto. Uma coisa é você ser um herói e assumidamente dar a bunda, como o Super-Homem. Outra coisa é você ser herói e ser mau, tipo, sei lá, o Lanterna Verde ou o Arqueiro Verde, depois deles ficarem fodidos da cabeça. Ou até mesmo o Batman, pra falar bem a verdade. Eles fazem o certo, mas não são exatamente bonzinhos. É só não ficar em cima do muro, como esse maldito ponte-pretano careca trombadinha fica. Ele rouba e mata, mas ainda assim é doce e meigo e compreensivo e te entende como mulher. Fuck you, sua princesinha. Veste logo seu vestido rosa do Meu Querido Pônei e vá vender biscoitos de porta em porta, seu bosta. Mas não finja ser o bad guy, quando você não tem as bolas pra ir até o fim. Enfim, você pode ver esse Dark Fury pela coolness e pela artwork. E só por isso, eu acho.
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Ilha das Flores é o documentário que todo professor de História/Geografia tem que mostrar para seus alunos. Eu assisti ele há muitos anos atrás e revi agora. Ele desmistifica a crença normal e com fundamento de que documentários brasileiros são boring. Aliás, desmistifica porra nenhuma. Eu prefiro pensar no Ilha das Flores como uma feliz coincidência, uma exceção agradável, mas que não consegue negar de qualquer forma como documentários no Brasil são maçantes. Existem os documentários. E existe o Ilha das Flores.
Estou jogando Command & Conquer: Generals.
O plot central do jogo é o de que 3 grandes facções militares de grande porte se formaram sobre a Terra no futuro próximo: China e Estados Unidos representam as duas primeiras, baseadas em força política, econômica e tecnológica; a terceira é o GLA (Global Liberation Army), uma organização semi-terrorista aparentemente bem árabe, cujo poder repousa na exploração massiva de seus trabalhadores (cuja disposição a trabalhar é bem ilustrada pela sua fala mais comum "That's hard work! Ok, ok, I'm going, stop hurting me!"), no rush insano com terroristas auto-explosivos, na destruição amoral de vilas inocentes pra coletar recursos e em armas de destruição em massa.
Agora, essa idéia de 3 facções deve ser ou muito boa, ou muito fácil de se ter, porque ela está presente tanto no muito esperado Battlefield 2 quanto num cenário que eu montei pra um história de RPG uns 2 anos atrás. A história de RPG foi divertida, embora dificilmente pudesse ser tão divertida quanto Battlefield 2 (embora, por sua vez, dificilmente fosse possível jogar BF apenas com limitados recursos resumidos em papel e dados velhos de 6 faces, a não ser que você ou a EA sejam muito criativos).
Eu joguei até agora mais ou menos metade das missões pré-montadas do Generals. A dinâmica do jogo é muito boa, como sempre foi desde que eu me lembro de jogo de estratégia da EA, e a complexidade inesperada de ter que lidar com pontos de experiência pra combatentes do seu exército e pra você mesmo na verdade intensifica a diversão. As missões em que, ao contrário de preconceituosamente destruir qualquer coisa cuja cor seja diferente da do seu exército, você pode se infiltrar na base inimiga com uma unidade de combate furtiva e extremamente poderosa dão um caráter alternativo de espionagem pro jogo, meio que no estilo Commandos, que é muito bem-vindo.
Além disso, eu ouvi falar que os detalhes gráficos são os mais bem construídos da história dos jogos de qualquer plataforma em qualquer universo - o que, no meu caso específico, não pôde ser confirmado, dada a profunda má vontade da minha placa de vídeo; mas tem umas fotos aqui que dão água na boca. A propósito, já saiu também a expansão, Zero Hour, que adiciona missões específicas pra subfacções (o que é bom, porque as 21 missões originais acabam rápido) e, com alguma sorte, algumas dimensões de combate marítimo que fazem bastante falta na primeira versão.
Enfim, joguem todos esse jogo pra se lembrarem de como a vida era antes dessa praga viciante destruidora comunista dos MMORPGS (se bem que nada seria mais do meu gosto do que um rpg online contemporâno-militar) e com sorte fazerem companhia para um pobre estudante sem provas quase cansado de jogar skirmish contra o computador!
Reviews, reviews e reviews. Counter-Strike: Source, aquele que veio para ser o futuro da já ultra-passada (ainda que ninguém goste de admitir) engine do HL. Olga, o filme teve tudo para ser tão ou até mais foda que Cidade de Deus ou O Que É Isso Campanheiro?, mas morreu na praia por incopetência do diretor. Risk Your Life 5.18, com o update mais cocô de todos os tempos.
Counter-Strike: Source não é nada além do bom e velho CS, mas com a engine do Half-Life 2. Boas e velhas cretinices habituais como AWP-whoring e glocks de pelúcia continuam aparentemente intactas. Isso significa que o pesadelo vai continuar, apenas com belos gráficos? Sim, provavelmente. Uma mudança na jogabilidade aqui e ali, mas o fundamento é o mesmo. A atenção para pequenos detalhes gráficos e um sistema de física bom, numa engine nova e razoavelmente mais moddable, eram tudo do que o CS precisava. Com UT, Doom, CoD no mercado, Counter-Strike apanhava muito feio no quesito beleza, correndo como um cachorrinho de 2 meses para atrás do fogão quando havia menção de gráficos. Hopefully, não mais. Não existe realmente muita coisa para se falar sobre o jogo, afinal é Counter-Strike. Só que mais bonito, num sistema diferente. E só.
Eu assisti ao trailer de Olga há pouco tempo atrás e jesus charles, parecia ser O filme. Setting dos melhores, história também interessante pra cacete e produção boa, o filme é bonito sim. Mas então wtf, há algo de errado? A cagada começou com o approach, dando total ênfase ao romance em detrimento aos acontecimentos políticos. 2a Guerra Mundial + Intentona Comunista + Nazismo >>> Love Story. Até Nicolas Cage e Elizabeth Shue, ao interpretar um idiota e uma meretriz, conseguiram fazer uma Love Story. Qualquer setting de bosta pode gerar uma love story, ao passo que nem todo setting pode contar como uma mulher conseguiu ser foda ao ponto de ser relativamente parruda na Alemanha, bem parruda na URSS e parrudíssima no Brasil. Podiam tirar logo a Olga e colocar a Meg Ryan no lugar, acho que ninguém ia se importar. E, uh, poderiam colocar o Ben Affleck no lugar do Luís Carlos Prestes. Mas tá. O resto acho que o Hamler falou.
Risk Your Life também está um lixo de se jogar. Menus ruins, experience balance desregulado, lag, loading times monstros, bugs e mais bugs, além de acharem que eu sou haxx0r. É triste ver que o único mmorpg bem-acabado e na direção certa se cagou em um mero update. Não dá mais vontade de jogar, e é isso mesmo que eu estou fazendo. Ou não fazendo. Mas nem tudo é desgraça. Vejam bem, eu melhorei meu fast-tech sem barracks com harrassing de Farseer + wolves, no Warcraft 3. :D
E só para não deixar o post muito azedo, um vídeo muito cool de um comercial da Pepsi a la Matrix Ping-Pong, it's Can Fu! Ah, falando em Can: Trash Can Love (criado pelo Team Banana Phone! It's not a pony!). Peace out yo!
“Bem, o que eu estava dizendo”, disse Arthur, ao lado de um pequeno laguinho com peixes ornamentais “era que a tal chave do gerador de improbabilidade ficava aqui”.
Não se falou mais no fato de que, contra todas as probabilidades, um cachalote havia de repente se materializado muitos quilômetros acima da superfície de um planeta estranho.
E como não é este o meio ambiente natural das baleias em geral, a pobre e inocente criatura teve pouco tempo pra se dar conta de sua identidade “enquanto” cachalote, pois logo em seguida teve de se dar conta de sua identidade "enquanto" cachalote morto.
Segue-se um registro completo de toda a vida mental dessa criatura, do momento em que ela passou a existir até o momento em que ela deixou de existir.
Ah...! O que está acontecendo?, pensou o cachalote.
Ah, desculpe, mas quem sou eu?
E, puxa! Que é essa coisa se aproximando de mim tão depressa? Tão depressa. Tão grande e chata e redonda, tão... tão... Merece um nome bem forte, um nome tão... tão... chão! É isso! Eis um bom nome: chão!
Será que eu vou fazer amizade com ele?
E o resto - após um baque súbito e úmido - é silêncio.
Se o trecho acima, associado a isso, não trouxer aquela sensação imaterial de formigamento que, de acordo com estudos recentes, só uma referência cultural construída com absoluta precisão é capaz de produzir, uh, provavalmente não tem nada errado com você.
Ele é do Guia do Mochileiro das Galáxias, o livro (já citado nesse blog) "que não conta a história da garota que, 5 minutos antes da destruição da Terra por uma tragédia idiota, descobriu um jeito fazer todos os humanos viverem felizes - mesmo os que não tinham um relógio digital!".
Foi escrito pelo Douglas Adams, o escritor mitológico que influenciou uma geração inteira de geeks (até agora). Biografia aqui.
Outras referências interessantes incluem um Paranoid Android, como naquela que é provavelmente a melhor música do CD do Radiohead OK computer, considerado o melhor disco do mundo por 9 em cada 11 loucos, crianças, filósofos políticos, liberais extremistas, suicidas, caixeiros-viajantes, cineastas europeus, ingleses e doentes terminais; e um 'estonteantemente útil' peixinho dourado que se coloca na orelha e que traduz palavras de qualquer língua falada em qualquer galáxia através de seu mecanismo digestivo frequências cerebrais eletromagnéticas. Provavelmente ainda tem muitas outras coisas que eu não consegui perceber.
Esse exemplo, mais humor nonsense despretensioso, mais brincadeiras subterrâneas de descobrir o sentido da vida, deveriam ser suficientes pra convencer todo mundo a ler o livro, mas imagino que eu não seja um propagandista muito bom; mesmo assim, leiam sim, eu me diverti bastante.
Jackie Chan detona. Meu deus do céu, essa é a melhor sequências filmada que ele fez em toda a vida. Já tinham falado disso pra mim, mas eu pensava que não passava de uma inverdade, uma calúnia aleatória, como as muitas que circulam pela internet. Oh, silly me. Há de fato o vídeo em que Jackie Chan faz cosplay de Chun Li e desce o sarrafo em um Ken aleatório. Must see. Must have. Must worship. Kudos para o povo da Pucc, que me indicou o vídeo.
Pauta para discussão:
*esse texto estava nessa página, um blog de um amigo de uma amiga, mas parece que foi publicado originalmente pela Editora do Elevador.org, uma 'organização' que eu desconheço muito e cujo site não consigo abrir aqui em casa.
Pra começo de conversa, vamos definir a que tipo de nerd estamos nos referindo. Lógico que não são aqueles nerds sem vida social – se, afinal, afirmamos que eles mandam bem, estamos nos referindo aos nerds-que-comem-mulher. Aos que ainda acreditam nos estereótipos mostrados no cinema, Jerry Lewis, Irmandade Lambda Lambda Lambda, meus pêsames. No planeta de onde eu vim, nerd é aquele cara (ou garota) que nutre alguma obsessão por algum assunto a ponto de a) pesquisar; b) colecionar coisas; c) fazer música; d) escrever sobre (normalmente acompanhado de pesquisa); e) não sossegar enquanto não descobrir como funciona; f) não dormir enquanto o programa não rodar – o que não quer dizer que não se relacionem com o sexo oposto. Enfim, nerds comem mulher sim, e bem – e aqui a gente afirma como e por que isso é verdade.
Aparência As aparências não enganam: os óculos são de tanto ficar grudado no micro ou na tevê desde criancinha. A má postura é aparente, às vezes com inclinação pra um ou outro lado – provavelmente por carregar o notebook. Ele tem calos nas bases das palmas das mãos – e isso não tem nada a ver com punheta, mas com mouse e digitação. Às vezes o visual é moderno, retrô, desleixado, arrumadinho demais... tanto faz, nega. O fato é que, se você não conheceu ele pela internet, provavelmente ele é bonito, senão não haveria aquele contato visual que determina se a outra pessoa é interessante ou não. Aliás, mesmo caras que você conhece pela internet podem ser lindos. Ou ele é feinho, mas você está apaixonada pelo intelecto dele, pela conversa, sei lá, e acha ele maravilhoso. Portanto, se você tem um nerd em suas mãos, ele é maravilhoso – e foda-se a má postura, se ele estiver deitado ou de quatro em cima de você, isso é o de menos, acredite.
Refinamento cultural Nerds lêem. Nerds pesquisam. Nerds gastam 70% do salário em música. Nerds adquirem conhecimento. Não importa em que área, o que importa é que o vocabulário deles é ilimitado. Um “Você é a estrela mais brilhante do céu” certamente virá acompanhado de uma aula sobre o Sistema Solar onde você descobrirá que, na classificação de tamanho das estrelas, a Alfa é a estrela mais brilhante de uma constelação, e se o Centauro é a constelação mais perto do nosso sistema solar, você é a Alfa-Centauro brilhando no coração dele. Um bilhetinho com uma letra de música nunca, graças a deus, nunca vai ser uma letra cafona do Bryan Adams: ele sempre vai achar uma banda obscura, um cantor performático, ou vai te convencer de que aquela guitarra FALA, e é sobre amor. Ele pode inclusive escrever um conto em sua homenagem, fazer cartões feitos de disquetes obsoletos, realizar instalações artísticas em vídeo digital, criar uma conta no servidor dele pra você baixar o que quiser do HD dele, mas NUNCA, NUNCA, NUNCA vai demonstrar seu amor chamando aqueles carros com alto-falante e fogos de artifício. Nunca. Pense nisso.
Dedicação O nerd-padrão tem tesão no mecanismo das coisas. Do mesmo jeito que quando ele era pequeno, desmontava relógios pra saber como funcionava, hoje ele quer saber como a sociedade se porta perante problemas, como funciona uma distorção, qual a aplicação do efeito doppler para descobrir a idade de uma estrela, ou melhor ainda, qual é a melhor maneira de te fazer gozar. Vai se dedicar a descobrir cada movimento que te dá prazer, vai tentar decifrar cada gemido seu, vai olhar bem pra saber onde está metendo a língua, vai cuidar de você como se fosse o seu set de dados de RPG. Principalmente para não perder o D4.
Fora dos padrões A melhor coisa dos nerds, sem dúvida, é que eles não são como os outros caras. Lógico que eles acham a Ellen Roche gostosa, que idéia, mas na prática eles gostam de garotas branquelas, magrelas ou com barrigas macias e apertáveis, esquisitinhas, com maquiagens estranhas, sem maquiagem alguma, garotas-fetiche de couro e vinil, garotas aparentemente sem charme mas que tenham lido “Uma Breve História do Tempo” e entendido. Ou seja, tem pra todas. Não tem essa de “eu não faço o tipo dele” – todas fazem, desde que o conteúdo siga a mesma linha do dele, ou que o gosto musical seja razoavelmente parecido. Fica tranqüila.
Teoria do Caos Você nunca pode prever um nerd na cama. Aquela cara magrelo e aparentemente inofensivo pode ser um vulcão e te dar vários tapas na bunda e te pegar de jeito – e o melhor, ele é magrinho, não vai te machucar, maravilha. Aquele outro que se apaixona facilmente por qualquer mulher que sorri pra ele pode esconder um kit SM no armário. Aquele outro ali que ouve RPG Metal e tem cara de que nunca comeu ninguém, não duvide, ele pode estar envolvido em rituais pagãos envolvendo orgias à luz da lua e sacrifício de virgens. Aquele outro que passa o dia visitando sites de sexo bizarro com animais, anões e ets pode ser um gentleman e fazer aquele papai e mamãe básico cheio de carinho e beijos e abraços que a gente adora. Você não tem como prever, eles são esquisitos, eles são freaks e isso é excitante demais. Rotina? Só se for rotina em C++.
É por isso que eu e minhas amigas somos partidárias do movimento “Nerds Mandam Bem”. Porque se eles não dormem enquanto o programa não roda, eles não gozam antes de te fazer gozar. Se eles sabem a estratégia perfeita para matar um orc com uma adaga independente da pontuação, eles sabem te conquistar. Se eles devoram todos os livros que vêem pela frente, sempre saberão as palavras certas pra te deixar excitada só de ouvir. E porque se eles amam tanto sua coleção de discos, podem amar você também. por Lia Portocarrero, A Editora
Condescendente? Parcial? Sarcástico? Visionário? As idéias acima discutidas são vitais para a compreensão do papel do submundo da cultura na construção da realidade social. Ou não.
O Batman é o herói mais foda de todos os tempos. Mas nada do trabalho ordinário default dele é bom. Se você pegar o comic mensal, você vai ver que aquilo lá é tão bom quanto Marimar ou Maria do Bairro. É um lixo, uma salada de inimigos e amigos que sempre acaba na mesma, sempre fica em cima do maldito muro. É uma pena que os filmes mais recentes sejam tão ridículos a ponto de mostrar um Batman pedindo desculpas, um Batman generoso e com coração, ou até um filho da puta de Batman loiro. Batman Begins é o nome do mais novo filme do morcegão, que está sendo feito e promete quebrar essa shit streak. Isso é bom, já que, pelo menos, pela primeira vez em muito tempo o Batmóvel não vai mais ser um híbrido de Globo de Plasma com Liquidificador sobre rodas. A caranga ainda não está perfeita, ela parece pintuda demias. Resta torcer pra que o filme não seja uma bosta, apesar de eu e você sabermos que ele vai ser uma bosta sim, do mesmo jeito que Demolidor e Hulk foram. Ninguém nunca vai querer fazer um filme com um John Bruce Willis Wayne dark o suficiente. Wee. :(
Agora no final, um clip musical que eu não consegui entender, apesar de eu saber que ele faz sentido. Eu sei que faz. Eu entendi quase tudo, ela matou ela. Mas por que ela joga açúcar em cima da própria cabeça e vai dormiir? Sério. :P
Doom. Não, peraí. DOOM. Do'fucking'om. Toda vez que se mexe com algo com um belo e respeitável passado, um filho da puta aleatório sempre posiciona um baldinho cheio de bosta em cima de um circulador de ar Arno, na maior expectativa de todos os tempos.
Eu testei o jogo hoje, agora mesmo, por uma hora mais ou menos. A primeira impressão é de que ele parece ser bom, muito bom. Um fato curioso é que a sensação que deu foi de que Doom 3 na verdade é, uh, Half-Life 2 B. Culpa do plot. Você é um recruta chegando em uma gigantesca instalação científica, ao qual você acabou de ser incorporado. Você explora o laboratório, olha, mexe, se depara com eastereggs legais, enche o saco dos cientistas, enche o saco dos guardas, e, quando acabou de fuçar em tudo, vai se apresentar ao seu supervisor. Depois dele te mandar fazer mais alguma coisa, a vaca vai pro brejo e tudo explode, e começa a fase propriamente pedreira do jogo.
A fase pedreira é a etapa que mais se diferencia do HL mesmo, tudo devido à intensidade do jogo. Existem lá os jogos em que você começa, mata os caras, segue o curso do game, chega eventualmente ao final, mata o Koopa, pega a coroa e salva a princesa Peach. Doom 3 é bem diferente, com uma jogabilidade bem dinâmica e emocionante. E dá medo, ô se dá. Você não dá a mínima merda pro Koopa ou pra Peach. Tudo o que você quer é levar seu traseiro borrado até o próximo posto de comando, onde você sabe que Sargento Lewis está a te esperar. Traseiro borrado por quê, você pergunta? É que ouvir os incessantes gritos desesperados dos seus colegas trabalhadores através do sistema de comunicação via rádio do jogo é tarefa pra poucos homens.
... não pra mim! Vou jogar RYL. Amanhã, de dia, eu jogo mais Doom 3. :D
Uhm, ontem foi a primeira que eu, Hamler e Cerial adentramos o local mais cool de todo o Risk Your Life: a Arena.. Veja bem, a Arena é tipo o Coliseu, o local da pororoca. Se RYL fosse um canal de TV masculino, seria na Arena que as garotas com roupa de coelhinho duelariam em banheiras com lama. RYL não é um canal de TV masculino, então é lá onde humans e demons decidem quem tem o pênis maior. Em uma rasgação de calcinha geral, as duas facções usam e abusam de machadadas e fireballs, bem a la Counter-Strike, de certo modo. PvP (Player versus Player) é a criança dos olhos de muitos, e RYL traz um modo de PvP muito legal com a Arena. Se você não gosta da idéia de apenas subir o level do seu personagem pelo simples propósito de subir o level do seu personagem (e eu meio que não gosto muito de subir o level do meu personagem pelo simples propósito de subir o level do meu personagem), é na Arena que você vai achar sua diversão. Eu, particularmente, só estou deixando meu Assassin mais fodão para poder chutar bundas no RYL. Wee. :D
Agora vídeos legais. O primeiro mostra idiotas jogando Polo em Segways, o que é algo bastante paquidérmico e comparável a ficar balançando pequenas vassouras e rodos para criança no ar, só por causa do barulho. O segundo mostra STALKER: Shadow of Chernobyl, com alguns aspectos de clans, trading, etc. Fica na cara que STALKER era pra ser um MMOFPS, mas a merda atingiu o ventilador na última hora, fodendo tudo. Isso é uma pena. STALKER era bastante promissor, apesar de obviamente ter um erro sério: ele nunca vai rodar no meu PC. :D
E oh noes! Volta às aulas! É legal voltar à mesma merda de rotina para ouvir o que o outro tem a dizer, matar as saudades, falar as novas fofocas... ... e eu não tô enganando ninguém. É tudo uma merda e eu quero mais férias. Merda de Pucc.
Ok, sobre a Bethesda fazendo Fallout 3: eu quero acreditar que não, porém eu acredito que o jogo vai ficar um lixo. Merda. Em um jogo como Fallout, é inadmissível pedir pra alguém que não estava envolvido nos projetos anteriores fazer o jogo. É como um Zelda sem Shigeru Miyamoto por trás. É como um livro de agentes secretos americanos sem o Tom Clancy. É como, sei lá, Star Wars sem George Lucas. Mas que gigantesca merda.
Mudando de assunto.. Uh, Esses meus últimos dias foram mais ou menos um período de "parece mesmo coisa de criança de 8 anos (e provavelmente até seja), mas até que não é tão patético, once you get to know it". Assisti Harry Potter e Viagem de Chihiro. Harry Potter tem contra ele o tema: todo o lado cuti-cuti e banal da bruxaria. Desde vassouras, até chapéus pontudos. Viagem tem Chihiro tem apenas o visual infantil como um contra.
Não me entendam errado, eu ainda não gosto de Harry Potter. A diferença é que se antes eu queria tacar fogo nos livros e apagar ele com um taco de baseball, agora eu quero só jogar ele no lixo mesmo. O tema é tosco, isso todo e qualquer geek com o cérebro no lugar sabe. A execução, por outro lado, não é. Deixando mais de lado os bons e velhos fiéis escudeiros de filmes infantis, como o uso incessante da palavra amor, da necessidade do espírito de equipe e piadinhas fracas, o filme acaba tendo uma postuma menos ridícula, menos tosca. Kudos pra seja lá quem escolheu esse approach.
Viagem de Chihiro tem como defeito o visual às vezes um pouco infantil demais, talvez por causa da escolha de uma criança como protagonista. Isso não detem o filme de ser maduro e nonsense (nonsense pra caralho, pra falar a verdade), como todo bom anime deve ser. A qualidade do filme é muito muito boa, tanto a animação, quanto a história, quanto o universo ficaram muito bem retratados. Kudos para o Japão, por permitir a existência de autores tão fodidos da cabeça, além de abrigar um povo todo que gosta desse tipo de coisa todo fodido da cabeça.
Claro que eu sei que foi uma falha completamente minha ter julgado errado os dois filmes (ainda que Harry Potter continue uma merda). Mas tudo bem quando acaba bem, então foda-se e tchau. :D
The Pier. Eu tenho esse gosto estranho por vídeos em computação gráfica na internet e exagero quanto a eles, eu sei. Mas esse The Pier vale muito a pena sim. Criatividade++. Tipo o Rockfish, híbrido de UT2k4, Starship Troopers e pesca a monstros gigantes subterrâneos.
Estou saindo de viagem, volto em uma semana ou vocês entram atirando! Adieu!
Uh, eu não sabia. Mas esse mesmo povo que fez esse pequeno filme em Lego também fez, também em Lego, outro também pequeno filme, só que dessa vez sobre Star Wars, entitulado The Han Solo Affair. Engraçado e tosco. :D
Aliás, eu realmente não sabia. Mas esse povo fez é uma caralhada de filmes. Alguns em Lego e outros não, e todos parecendo bem legais. Aqui você encontra-los-nos-mos. Puxá-los-ei.
Peraí, OH MY GOD. Foram ELES que fizeram o 'We're knights of the Round Table' do Monty Python em Lego. Da próxima vez eu exploro direito um site antes de já começar o post sobre ele, pra ele não ficar esse lixo desconexo que você está a ler. Eu juro, palavra de escoteiro. :P
Spider-Man 2. Do ponto de vista de um cara que sabe apenas o razoavelmente básico desse que é o mais legal herói da Marvel, o filme é do cacete. Não vou entregar nenhum detalhe básico sobre o filme, fora que a Mary Jane e a Tia May morrem.
Tá, duh, elas não morrem. :P
Mas mesmo assim tire sua bunda fedida dessa cadeira e vá lá assistir o filme. Ele é muito bem feito pra não se gostar. Cenas de luta longas o suficiente para não cansar, hilária caracterização do Peter 'the mother of all losers' Parker, quantidade estúpida de acontecimentos na saga, atuação breve e bizarra do Bruce Campbell (aquele do Evil Dead, sabe? Não? Tá, ele também fez Xena. Blargh), Kirsten Du¨@&%, enfim, tudo que uma pessoa pode pedir num filme.
Fora isso, registrei-me no Orkut, comunidade essa que eu estou descobrindo ser um lixo total. A culpa toda foi do goiano, que inseriu-me nesse cocô lotado de BrAzUcAs!!!11. A única coisa que eu faço de útil no Orkut é ficar olhando a lista de amigos das pessoas que eu conheço (goiano, Renegade e syncBoo), pra ficar ameaçando adicionar as mulheres das listas dos caras na minha própria lista. Roubar mulher de friend list é intrusivo pra cacete, praticamente uma bofetada na cara. É como ficar roubando e matando as ovelhas alheias no Age of Empires 2, igual um filho da puta sem costume aleatório costumava fazer quando a gente jogava na internet. É fun, eu sei, mas vai tomar no cu. :P
No começo você brinca de egg e fica destruindo tudo, sem o menor propósito ou explicação do que diabos tá acontecendo. Simplesmente vá passando pelos levels arrastando seu mouse pelo tolete gigantesco de trecos geométricos largados no espaço reservado. Depois você brinca um pouco de Renegade, pegando um carro e fazendo as barbeiragens mais marmotais da longa e triste história das barbeiragens marmotais. Então você brinca um pouco de admirador de engines de jogos, com alguns efeitos cools podendo ser testados por você. Legal, legal. No final, você pega e brinca de castelo, numa tentativa frustrada de ser fodão como, sei lá, o Quest for the Crown. Enfim, nesse zip há um tipo de coisa bizarra em que você fica mexendo, destruindo, brincando. É bem legal, eu perdi 10 minutos da minha vida com essa porcaria e não me arrependi.
Ah é, mais jogo. Cool Game: The Flame é mais um treat da BMW para internet freaks em geral. Ok, primeiro vieram os BMW Films, que dispensam comentários. E agora mais outra coisa bem feita e legal. E as duas foram destinadas a geeks. Se a idéia da BMW é ter uma frota gigantesca de BMW Z4s guiados por branquelos esquálidos cheios de espinha, eles tão fazendo um trabalho magnífico. :O
Se algúem encontrar um livro do José Saramago, uma carteira de motorista, um cartão de banco, um RA da unicamp e 9 fotos 3x4, favor me devolver, eu perdi.
Com medo de ter todo o meu rico dinheirinho de estagiário roubado da minha conta corrente por um password master cracker, ontem já bloqueei meu cartão de banco; hoje fui fazer um Boletim de Ocorrência aqui em Sumaré, e fui atendido por um ogro com poucos dentes que redigiu o documento numa máquina de escrever. Essa cidade é uma decepção de vez em quando (!). Até a delegacia de policia de Várzea Grande, cidade do Mato Grosso em que eu presumivelmente fui roubado 1 ano atrás, tem um sistema de computador mais ou menos decente pra registrar ocorrências. Aqui eu precisei ouvir por meia hora o som mais do que irritante de um homem tão grande quanto lento escrevendo cada caractere do meu nome num equipamento arcaico mais ou menos do tamanho de um elefante jovem e que definitivamente precisava ter muito mais óleo na engrenagem e estar em um museu ultrapassado pra ter algum valor.
Além de ter inexplicavelmente perdido metade dos meus pertences de uma vez só, semana passada eu meio que bati o carro e derrubei uma moto estacionada quando estava saindo de uma vaga. A moto estava atrás de mim, e era impossível exergá-la pelo retrovisor. Muito ironicamente, eu dei ré sem precisar antes de sair da vaga, por medo de enconstar o carro em uma outra moto, que estava parada na minha frente. Pff. Mais legal ainda: quando bati o carro eu tinha ido trocar um cd de Metal Gear Solid que não funcionou. Eu pensei: "Bom, um pequeno acidente é feio e machuca o ego mas pelo menos eu vou poder me afogar em metal gear até me sentir bem de novo." Nope, o cd novo também não funcionou (na verdade, ele é uma versão fubar do jogo, parcialmente dublada pra uma língua desconhecida que em muitos aspectos se assemelha ao espanhol).
Pra completar, nenhuma banca de revistas de Sumaré recebeu 1602, a primeira e imperdível história do Neil Gaiman pro universo Marvel, que talvez finalmente volte a ficar interessante. Já que, como todo mundo sabe, o azar costuma vir em lotes de 5*, estou aqui aguardando ansiosamente pelo próximo evento desagradável. Murphy 4, Eduardo 0.
Well, shits happen. Pelo menos só tenho mais 2 dias de aula e julho me espera isso e isso e isso e isso e isso e isso aqui. Não vai dar tempo de fazer tudo, e pra tentar eu vou ter que deixar de lado algumas coisas menos importantes como reprodução física e relações familiares, mas deve valer a pena.
*"The Law of Fives states simply that: ALL THINGS HAPPEN IN FIVES, OR ARE DIVISIBLE BY OR ARE MULTIPLES OF FIVE, OR ARE SOMEHOW DIRECTLY OR INDIRECTLY APPROPRIATE TO 5.
The Law of Fives is one of the oldest Erisian Mysterees and is never wrong." (Principia Discordia, p. 59, op. cit.)
Yikes. Mais aschtung e hasselhoff, mas agora num vídeo de uma reportagem do já famoso Counter-Strike Source, ou Counter-Strike 2, eu sei lá qual dos dois é que é o certo. Esse CS Source é uma versão tão fiel quanto possível da versão do HL normal, só que na engine do Half-Life 2. Isso significa a boa e velha patolagem, aliada a camperigenice, só que muito mais requintada, bonita e em uma engine com um sistema de física do cacete. God bless Havoc. O vídeo é legal e interessante pra todo mundo que já foi afetado por essa bosta chamada Counter-Strike. Eu já fui. Você provavelmente também já foi. Faça o download aqui. 31 Mb e avi.
Falando em vídeos, aqui tem um do Rome Total War, que é um jogo altamente para velhos de 70 anos, já grisalhos, que são eventualmente mortos por cavaleiros medievais aleatórios em filmes medievais de comédia. O charge da cavalaria no flanco da infantaria do exército atacante simplesmente detona, assim como o charge de elefantes em cima dessa mesma cavalaria. Eu soube que o Rome Total War vai ser usado em algum programa de TV sobre história romana pra recriar e reencenar algumas das batalhas mais memoráveis. Isso sim é fucking cool. 81 Mb e, uh, zip. :P
Renegade, faz um favor e traduz isso. E de preferência rápido, antes que a ereção provocada pela leitura nas coxa desse amontoado de aschtung e reichstag acabe.
Se for o que eu tô pensando... Uh, rowrrr.. *faz um movimento teoricamente sensual com as mãos, tentando imitar garras felinas arranhando o ar*
Mais First-Person Shooters. Eu tive o primeiro contato com o jogo Star Wars: Republic Commando através de um movie de propaganda desse jogo que vinha junto com o Star Wars: KoTOR. SW:RC é todo focado nos Stormtroopers, vítimas de tantas gozações no decorrer dos anos. Fui dar uma olhada nuns dois .movs muito interessantes mostrando um pouco mais do jogo e wow, parece que o jogo tá ficando muito bom. Graficamente ele é do cacete, provavelmente não vai rodar aqui em casa, e a jogabilidade parece não ser das piores. Essa coisa de comandar seu esquadrão até que ficou decente. Enfim enfim, os dois movies estão tanto aqui quanto aqui. Trinta e cacetada mbs, além de ser mov. You have been warned.
E relembrando um passado negro: bah. Hamlet filho da puta. :P
Já fazia um tempo que eu queria jogar o jogo que atende pelo nome de "FarCry". As fontes que eu lia, porém, diziam que ele era bonito. Mas não apenas bonito. Bonito tipo "Aki Ross bonito" ou "Água do HL2 bonito". Ok, FarCry então era bonito, and thus, provavelmente pesado pra cacete. O problema é que FarCry não é tão pesado assim, contrariando toda a lógica do universo. O povo da CryTek deve ter feito pacto com o demo, eu não sei, porque o jogo roda bem decentemente aqui, muito obrigado.
O enredo do jogo é simplesmente genial. Cientista maluco, que usa um soro para tornar animais normais em bestas mais fortes e burras e violentas, se muda pra um arquipélago no Pacífico, onde Jack Slade, digo, Jack Carver está com uma mulher, em uma espécie de iate. De repente, a mulher é raptada e você, Jack Carver e exército de um homem só, tem que dizimar hordas e mais hordas de capangas burros e mal-treinados, além dos macacos mutantes aleatórios, pra resgatar a peituda. Alguém devia dar um prêmio pro cara que criou essa história. U-fucking-au.
Quanto à gameplay, que é o que importa, apesar de dar muito bem a chance de você jogar pedreiramente e encarnar o papel de exército de um homem só, FarCry também te deixa agir como um dos personagens mais cools de todos os tempos: o fucking Predador. Imagine você solto numa ilha tropical, no meio da jungle, indo lentamente e sorrateiramente atrás de cada um dos mercenários. Se você for, uh, bicha, você pode pensar que você é Leonardo DiCaprio naquele filme 'A Praia', quando ele fica solto na floresta, a escolha é sua. Imagine que você, Jack Carver, se for descoberto, ainda pode apelar pra pedreiragem, abrindo fogo com seu fuzil M4a1 em full-auto matando aquele bando de filho da puta sem costume a la Comando para Matar. Eu não tenho nenhuma reclamação sobre a jogabilidade do FarCry, não senhor. Eles têm até carros, barcos e asa-deltas, porra. É como se fosse uma versão melhorada dos mapas do Pacífico do Battlefield 1942. Iwo Jima, Midway, Wake. É bem por aí mesmo, só que numa engine muito menos porca e mal-acabada.
Eu não posso dizer que eu entendo muitas coisas nesse mundo. Mas de FPS eu até que conheço o bastante pra ter uma opinião decente. E FarCry é muito bom sim. Não é lá um Call of Duty ou um Half-Life, mas ele bate de longe coisas como Serious Sam, No One Lives Forever, Redneck Rampage, Devastation. Ele é agradável durante todo o seu percurso, com suas doses de pedreiragem, suas doses de stealth, cenários muito bem desenhados e liberdade de atuação o suficiente pra você não se sentir guiado por uma coleira como num adventure linear. Se você gosta de FPS, você tem que jogar FarCry. Pelo menos pra saber o que é. E se você não gostar do que ver, vai se tratar, doente.
Grrraurr. Hello, gorgeous. Let me love you, bitch. Who's your daddy? Say my name, yeah.
Gostosa, né? Então, tipo. Pena que é traveco. :D
Seguindo a febre dos Reality Shows em que um determinado ser de grande beleza é disputado por mais outros seres do sexo oposto durante um longo e patético percurso, um grupo de gringos criou um reality show chamado "There's Something About Miriam", e eu acho que vocês até já devem ter ouvido falar dele. 6 caras estavam a brigar pelo ser de pinto do link acima. Eles beijaram e abraçaram el travecón, e não desconfiaram de porra nenhuma.
Eu não sou muito bem fã da idéia de Reality Show (tirando The Osbournes, porque o Ozzy detona, especialmente quando ele fica xingando o mar e o controle remoto). Mas essa filha-da-putagem total foi bem cômica hioahe.
Você tem que admirar esses caras que simplesmente fizeram todo um programa de TV movidos unica e especificamente por sadismo sólido. A podridão da alma desses caras é algo tão fenomenal que até dói, sei lá. Um reality show com caras disputando um traveco, ok. Alguém dá aquele Grammy ou Emmy ou Pulitzer pros produtores dessa coisa, eles são uns gênios.
Agora mudando um pouco de assunto, vocês já ouviram falar do Projeto Entropia? É um MMORPG em First-Person em que os low-level players têm que masturbar os bichos ou alguma coisa assim, eu não vi direito. Você chega por trás do bicho, começa a meditar até ficar concentrado o suficiente e aí mãos à obra. O Hamlet já recolheu 31 garrafas de 600 ml com o líquido precioso, dizendo que ele vai vender pra outros players com baixa contagem de esperma. E ele diz que o jogo é bom. Pois é. :P
Ah é, comecei a finalmente ler "Neuromancer", que, além de ter criado o conceito de mundo cyberpunk, trabalha como pod-bot nas horas vagas (piada inevitável, foi mal). Para quem não sabe, e não é vergonha nenhuma não saber, porque, tipo, é underground pra cacete, Neuromancer foi o livro que inspirou diretamente o filme Matrix, que chupou um tolete de coisas do livro por sua vez. As primeiras impressões é de que 1) Matrix é Neuromancer for dummies 2) Neuromancer não passa de um romance cyberpunk barato se você não tomar o cuidado de se lembrar que ele basicamente criou o gênero 'romances cyberpunks baratos', além de não prestar atenção que ele é razoavelmente bem escrito e inovador. O melhor jeito de aproveitar o livro ao máximo é, basicamente, não ter tido contato com o filme Matrix. Talvez não por causa de Matrix ter chupado o livro até a exaustão, mas mais por causa das dolorosas lembranças daquela Zion lotada de macacada, ou dos diálogos surreais e vazios do Matrix Revolutions e Reloaded. Se Matrix não tivesse fodido tanto a própria marca, Neuromancer traria apenas lembranças de um primeiro filme completo e sucinto. O livro é um tanto mais dark e intenso quanto à caracterização das personagens. Ninguém é tão santo, todo mundo é muito mais filho da puta, e isso sempre é algo bom. O trabalho de pesquisa quanto à cultura japonesa e a variedade de drogas e anfetaminas também impressiona, mostrando que Neuromancer não é acidentalmente bom. Nas livrarias, Neuromancer deveria ser vendido em um grande pacote, contendo o livro (é claro), um pacote aberto de Doritos, uma corda com gancho e um chiclete mascado, além da fita de vídeo com o McGyver, onde ele mostra como criar um portal inter-temporal a partir dos 3 ingredientes anteriores. Volte no tempo, leia o livro e seja mais feliz do que eu estou sendo agora. Não que ele não está valendo a pena. Mas pô, aquela mulambada de Zion...
Ok, eu presumo que existe no mundo gente com banda de sobra, pessoas que simplesmente podem se dar ao luxo de gastar a valiosa conexão com trecos fúteis, tipo vídeos e merdas assim. Pessoas cujo propósito na vida basicamente não existe, salvo absorver passivamente qualquer link com final mov/avi/wmv/mpg. Não que seja algo completamente inútil, um total desperdício tanto de tempo, quanto de capacidade de transmissão de dados. O problema é que existe coisa melhor pra se fazer (*coughcoughpr0ncoughcough*) com o seu ADSL/Cable. Ainda assim, se uma dessas raras pessoas entrar aqui nesse site e quiser assistir um vídeo muito bonito, mas sem nenhum propósito aparente, é só fazer o download disso. É um vídeo de um mundo em computação gráfica, um mundo futurístico e legal. Um mundo feliz no qual eu queria viver. Praticamente a Suécia. No vídeo, há sempre a boa e velha masturbation gráfica e conceitual, artisticamente falando. Eu gostei, mesmo tendo ficado em dúvida se valeu o tempo gasto. Um preview muito meia-boca:
Artigo legal sobre a história do Counter-Strike competitivo. Eu não sei se só eu dou a mínima merda sobre essas coisas, mas isso não muda o fato desse artigo ser muito bom e razoavelmente completo sobre toda a história dos top-clans. Umas verdades são faladas, do tipo "Every update the skill gap shrinks" ou "The end of 1.3 is where the evolution of CS ended and devolution took over". Whining bitch ou não, eu sempre disse essas merdas também. Counter-Strike 1.3 foi o auge do jogo, quer você goste ou não. Era mais fast-paced e violento, além de, obviamente, ter sido muito mais spectator-friendly. Quando o CS 1.4 saiu e tudo se tornou mais lento e menos confiável, não havia mais como dominar o jogo. Ter um dia bom realmente bom era, bem ou mal, questão de sorte. É por isso que Quake 3 detona. Skill gap é tudo, fucking tudo. Você nunca vai conseguir fazer o que alguns fazem, ao contrário do Counter-Strike. Enfim, não vou começar a lamentar de verdade, senão eu juro que eu não paro mais. Apenas leiam o artigo.
... não que eu realmente ache que vocês vão ler, é claro. Eu conheço vocês, eu tô falando com as paredes. :D
Já que é assim, aqui há um trick-movie com canetas. É tipo um frag-movie de qualquer FPS, só que com canetas e sem mortes. Tem até fundo musical de Rhapsody (eu acho que é Rhapsody, pelo menos). :P
Me desculpem. Mas isso simplesmente não podia ficar fora desse blog. Não podia, porra. By the way, acho que esse é o melhor.
A Sierra tinha disponibilizado Tribes 1 e 2 para download através do Fileplanet. Isso, porém, é a maior caridade mascarada de todos os tempos. Fileplanet = evil. O próprio ato de tentar fazer download de alguma coisa pelo Fileplanet pode ser comparado ao Trench Run da Estrela da Morte, muito talvez porque a própria espera na fila é comparável ao caminho que você fazia com sua X-Wing, tentando se safar dos Tie Fighters e Laser Turrets que atiram ferozmente nos Y-Wings ao seu lado, acertam o estabilizador do Biggs, destróem sua unidade R-2 e merdas assim. E mesmo que você chegue ao final do desfiladeiro e comece o download, a chance de você errar o maldito Proton Torpedo e tudo ir pra merda é gigantesca, monstruosa, abissal, estuprantemente grande. Eu lembro muito bem das minhas 3 horas de espera naquela fila pra que o download daquele demo de jogo dê pau nos últimos 30 mbs. Uma parte da minha criança interior morreu naquela hora, eu aposto 1 Bless e 2 Chaos nisso. Agora, porém, a Sierra fez algo mais, deixando que nós, pobres coitados, puxássmos o Tribes 1 pelo próprio site da Sierra. O link é esse. Puta que pariu, já não era sem tempo. Eu acho que vou puxar esse porra sim. Uhm.
Se algum pobre bastardo que está aqui lendo esse post acaba por usar Mozilla ou Netscape (muito talvez porque apenas não tem dinheiro pra ser alternativo o suficiente pra comprar um MAC :D), há nesse link um programa bem interessante que faz com que esses dois Internet Explorers wannabes funcionem substancialmente mais rápido. Eu uso o Netscape, e esse programinha me ajudou um bocado.
Por último, isso é útil pra caralho. Pena que a gente não joga mais Battlefield/Desert Combat. Bons tempos dos corujões de chicken arena, em que um Blackhawk bêbado tentava metralhar eu e AVTK nos nossos cadillacs disfarçados de Humvees, os dois tentando simular o final de Thelme & Louise, só pra fucking variar. [/nostagia] :ó(
Das matérias que a escola dá aos alunos, apenas uma é divertida, legal, interessante, fodona. História. Quando eu digo História, porém, eu não tô falando da merda da história desse Brasil. É um porre enervante ler sobre como a aristocracia rural comandou o país e blablabla, quando na verdade todo santo historiador mais tá só explicando o motivo pelo qual a gente é o lixo que a gente é. Ninguém se importa com vocês, escravos. Morra, Revolta de Farrapos.
A fun repousa na história mundial, principalmente história européia e antigüidade. É fucking cool ler sobre Romanos, Gregos, Franceses, Ingleses, Chineses, Astecas e merdas assim. Simplesmente é. O ar Age of Empires provavelmente influencia. Se houvesse algum país cuja história estivesse recheada de Zerglings e Hydralisks, eu provavelmente também gostaria bastante. Sei lá.
A merda é que tem uma revista por aí que é, sinceramente, a melhor revista que eu já vi na minha singela vida. Chama-se História Viva e é uma publicação com uma linguagem que figura entre o nível intelectual do pobre mortal ordinário e dos historiadores hardcore. É, basicamente, uma revista para quem gosta de história. Ela já pressupõe que, pela sua afinidade pelo assunto, você já conheça o básico, sendo assim dispensável à revista ficar gastando páginas com o óbvio.
Enfim, se alguém aí se interessar, compre a revista e leia. Matérias sobre Dia D, Tróia, Roma, é esse tipo de merda que existe lá. É como se fosse uma Super Interessante mais hardcore, que só tratasse de história.
E para esse post não ser apenas um informativo de utilidade geral, permitam-me falar um pouco sobre minha vida pessoal. Hoje eu tive a apresentação semestral do meu grupo na matéria de Expressão na Comunicação, a.k.a. Teatro. Eu representei um diretor de programas infantil que é extremamente estressado e GAY. Merda, o pior é que foi razoavelmente divertido. Isso faz com que dúvidas sobre minha natureza sexual pululem alegremente no meu cérebro. I guess I like the cock then. :D
Fucking Nostalgia. Certas coisas, dizem as pessoas, devem ser esquecidas, jogadas debaixo de uma pedra e deixadas lá por toda a eternidade. Eu nunca acreditei tanto nisso quanto depois de ter assistido isso. Uncle Joey my ass. A merda é que, bem quando eu penso que foi bom ter deixado aquele sórdido passado no, uh, passado, eu dou uma olhada numa das melhores coisas da vida. É. Transformers.
Ah é. Tô na semana de provas na faculdade. Que merda, eu sou preguiçoso demais pra esse tipo de merda. Estudar, ler apostilas, fazer resenhas. Blargh, who the fuck needs that? Ok, qualquer outra pessoa em alguma faculdade de verdade tem mais trabalho pra fazer que eu, muito porque talvez eles não tiveram muitas e muitas aulas vagas, nas quais excursões noturnas para todos os cantos da Pucc foram feitas, mas! Mesmo assim, eu quero poder ficar jogando Mu a tarde inteira e, acredito eu, I have a God-given right to do so. :/
Eventos caóticos e inesperados vêm tomando lugar nessa minha existência incompreensível:
Ontem o professor de Economia Política, a.k.a. Lucifer Morningstar, entregou as notas da primeira prova dessa matéria - entregou, note-se, as notas de todos os alunos da minha calsse menos a minha. Artimanhas de Murphy realizaram finalmente o risco que eu corro desde que eu comecei a usar minha mão direita pra escrever: meu professor assumiu-se incapaz de compreender minha caligrafia e não corrigiu minha prova. Entretanto, numa atitude inesperada e, simpático à minha situação, sendo ele também um desses lesser human beings que não consegue escrever mais de 3 palavras sem que sua letra se transforme num rabisco incapaz de transmitir informação, ele me entregou uma cópia da minha resolução pra eu passar para o formato de escrita .doc e o entregar, pra que ele por sua vez possa basear a leitura da prova em uma estrutura compreensível.
Quando eu estava voltando pra casa, no ônibus um mórmon de um olho só me entregou um panfleto religioso. Depois eu dormi às 9 da noite. Foi um dia peculiar.
Ok, digressões à parte, coisas interessantes:
1. Em Malvados.com.br encontram-se tirinhas quase sérias, quase divertidas, que parecem ser feitas por gente normal pra gente normal, ou por geeks pra gente normal, mas não pra geeks provavelmente. Enfim, julguem por vocês mesmos.
2. Não sei se vocês sabem, mas se no Google você digitar 'weapons of mass destruction' e clicar no botão de pesquisa que diz algo como 'sinto-me com sorte hoje', vai cair em uma página de erro que pode ser considerada divertida se suas pretensões de diversão não forem muito altas. Legal de qualquer jeito.
3. Hoje eu comecei a ler 'Ghost in the Shell', que todos dizer ser tão bom quanto sem sentido, e até a décima página está somente sem sentido. Eu não conheço a história e não assisti o filme (que é um pouco popular) então, por favor, remetam seus spoilers pra minha caixa postal em Sumaré e quando eles chegarem após a longa viagem eu já vou ter terminado de ler o livro.
Ok, quick update:
Teste de QI bajulador, de acordo com o qual eu sou um 'Visionary Philosopher".
PSP. Vejam as fotos descendo a página até o fim, vale realmente a pena. Os gráficos da segunda foto dão água na boca. Ouvi boatos assustadores de que vai sair 'Metal Gear: Acid', versão do jogo só pra essa plataforma.
Wow. Ninguém me avisou que já era futuro.
Comprei isso, e precisamos jogar um dia, é muito divertido.
A propósito, aqui e aqui tem versões online do Principia Discordia (a 'Bíblia do Discordianismo') que ninguém sabe muito bem o que é mas é sem dúvida divertidíssimo, fnord.
Comecei a ler 'Por quem os sinos dobram', do Ernest Hemingway, mas eu não tenho tempo e não vou conseguir acabar de ler nunca.
Hoje eu sonhei que o José Saramago fazia 100 anos de idade e a festa era na minha casa; ele autografou um livro meu e escreveu alguma coisa como 'por más un siglo' na contracapa.
O primeiro e único real elemento que faz o download (e o subseqüente sofrimento durante a instalação/uso) do Steam valer a pena chama-se Codename Gordon. Codename Gordon é um 2D side-scrolling action shooter. É a mesma merda que Contra, ou até melhor, que Metal Slug. Primeiro que o conceito e o universo do Half-Life 2 simplesmente detonam. E segundo que, se algum dia eu quis ter um Neo Geo (e eu quis mesmo), era por causa do Metal Slug. Eu ainda não testei totalmente perfeitamente completamente esse Codename Gordon, só joguei o Tutorial e comecei a fase 1, onde, num lapso incomum, esqueci-me de pressionar a barra de espaço para pular aquele minúsculo precipício na minha frente, fazendo com que eu caísse igual merda sabe-se lá onde. Sapatos lisos atacam novamente. Deu pra ver, mesmo assim, que o jogo parece ser bastante legal. Redondinho ele é. Bonitinho, também. E se eu falo que algo vale o sofrimento pelo Steam e os desgostos acoplados nele, é porque eu realmente achei bom.
Para jogar o Codename Gordon, apenas faça o download do místico e medonho "Steam Installer" que, apesar de seus aparentemente inofensivos 600 kb, guardava litros e mais litros de dor e sofrimento. Depois de instalado, double-click no Codename Gordon e voilá, dentro de algumas décadas o download do cache (que tem 40 Mb, diga-se de passagem) do jogo terá acabado e você poderá jogar livre e contente.
Ok, agora uma coisa mais spooky e legal. Tipo, assistam esse vídeo. Meu, wtf?! Fake? Isso pra não falar da insana vontade de perguntar se esse japonês não é filho de vidraceiro. Vem pro papai, troféu 2004 Worst Joke of The Year :D
Este site não tem nenhuma pretensão de ser uma fonte de informações de qualquer espécie, muito menos um blog. Aliás, não pretende ser nada. É apenas um diário registrando como alguns paquidermes vêem o mundo dentro do seu modo restrito de enxergar as coisas, através da Internet. As opiniões aqui registradas são de exclusiva responsabilidade do Egg. Se alguem se sentir ofendido com alguma coisa publicada, não se esqueça, a culpa é dele. Estamos em Construção (sim, ainda estamos)
